Pular para o conteúdo principal

Problemas com o novo pacto Moonlight

Vamos seguir falando deles!
Agora uma coisa que diz respeito à usuários Linux. O Moonlight, software que traz ao Linux a tecnologia de animações Silverlight, desenvolvido pela Novell em parceria com a gigante de Redmond está passando por restrições. A partir de um comentário de um leitor do blog, resolvemos repassar aqui o que está no site Software Livre Brasil.


Problema #1: Somente Novell, Parte 1

De acordo com o termo definido Conformação de Host, somente a Novell pode criar "lançadores" para aplicações não-browser. Você não é a Novell? Você não pode implementá-lo.

Problema #2: Sem desvios

Além disso, aplicações shell são bastante limitadas. Novamente, de acordo com os termos definidos, aplicações shell não podem:
  1. Fazer qualquer coisa que um plug-in de navegador web não seja capaz.
  2. Fazer algo a mais ou a menos do que o Silverlight pode fazer.
  3. Impedir qualquer coisa que um plug-in de navegador web possa fazer.

Problema #3: Limitações de SO

Atuais e futuras versões do Windows e Mac são expressamente excluídos da definição de cobertura de Sistemas Operacionais. Sim, você leu certo. Moonlight não pode ser multi-plataforma.

Problema #4: The Killswitch (botão de desligar)

A Microsoft pode modificar ou suspender o pacto a qualquer momento. Claro, o que for distribuido antes da mudança/cancelamento estará "seguro", mas será um problema para futuras versões.

Problema #5: Sobreposição de Promessas

Microsoft afirma explicitamente que nenhuma outra licença, pacto, comunicado ou outro direito será concedido, mesmo que seja relacionado ou que se permita. Isto significa que todas as tecnologias no âmbito do chamado Microsoft Open Specification Promis ou Microsoft Community Promise, não podem ser abrangidas por ambos os conjuntos de promessas/pactos.

Problema #6: Somente Novell, Parte 2

As definições do "Moonlight" e as partes abrangidas claramente só se aplicam a "essas partes desenvolvidas por ou em nome da Novell".

Problema #7: Somente Novell, Parte 3

Os pacotes de mídia são cobertos apenas se você usar cópias do Moonlight providas pela Novell.

Problema #8: Plataforma Limitada

Apenas computadores pessoais estão cobertos. O pacto exclui explicitamente "assistentes digitais pessoais (PDAs), Pocket PCs, reprodutores de mídia pessoais (PMPs), ou telefones móveis".

Problema #9: Hostil à GPL

O "Pacto" da Microsoft é especificamente hostil à GPLv3. Você não está coberto se alguma parte está sob uma licença GPLv3 ou similares, mesmo que todas as outras qualificações sejam cumpridas. O simples ato de escolher uma licença GPLv3 ou similar é suficiente para anular o pacto.

Problema #10: Data de Expiração

Não só o pacto acaba em 31 de dezembro de 2012 (que pode ser prorrogado ou encerrado antes), mas pacto só se aplica durante o prazo. Ou seja, se o software está coberto em 30 de dezembro de 2012 e o pacto não foi prorrogado, então esse mesmo software já não é coberto em 1 de janeiro de 2013, mesmo se o uso anterior foi coberto.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mensageiros Instantâneos

(baseado em "Mensageiros Instantâneos no Linux", do blog Espaço Liberdade: http://www.espacoliberdade.blog.br/2009/08/mensageiros-instantaneos-no-linux.html ) Uma das maiores dificuldades do usuário que vem para o Linux, é a ausência do Live Messenger, da Microsoft. O mensageiro mais usado do mundo não tem versão para Linux, justamente por ser desenvolvido pela MS. Para suprir esta necessidade, existem vários mensageiros instantâneos para Linux, dentre os quais os que mais se destacam são: Emesene O Emesene é um dos mais usados messengers do Linux. Sua interface é simples e leve, bem intuitiva. Aqui no meu Big Linux, não chega a ocupar nem 15 MB de memória, e mal usa o processador. Ele conta com suporte para vários plugins, envio de mensagens offline, formatações do MSN plus e muitas outras coisas. O site oficial é: http://emesene.org/ , mas se preferir, ele pode ser obtido através dos repositórios do Ubuntu. Kopete O projeto KDE tem dois messengers: O Kmess e o Kop

A popularização do LXDE

Postagem redigida em 14/02/2010 O "mercado" de ambientes gráficos tem evoluído nos últimos anos, graças a popularização de sistemas Linux que buscam interfaces amigáveis para atrair mais usuários. Gnome e KDE lideram esse ranking nas preferêncis das distros, assim como de seus usuários. O porém é que com a evolução da tecnologia, esses ambientes tão queridos tendem a exigir mais das máquinas, e quem possui computadores mais modestos pode sofrer. Por isso, o LXDE   ( Lightweight X11 Desktop Environment ) vem ganhando espaço, não só entre esse público, bem como os que optam por leveza e agilidade sem perder em beleza. PCFileManager é o gerenciador de arquivos utilizado pelo LXDE. Sua interface é praticamente uma versão mais leve do Nautilus (gerenciador do Gnome), mas sem as previews de fotos e músicas. Também possui uma opção para abrir a pasta atual como root, o que é muito útil para usuários do sistema. Além disso, o PCFileManager permite a procura de arquivos atra